Eu e o Chico.
Entrevistando o Chico.
Meus pais e eu na frente do carrinho de verdade.
Pilotando ao lado do Chico.
Entrevistando o Avallone.
Chico pilotando o carrinho da Hot Wheels.
Vou guardar esse dia para sempre em minha memória.
Fiquei muito feliz quando cheguei a Interlagos, um autódromo que gosto muito.
Entrevistei o piloto Chico Serra, que já correu na Fórmula 1 e ele é muito simpático.
Ele corre na equipe Hot Wheels, chefiada pelo engenheiro José Avallone, que também trabalhou na Fórmula 1.
Primeiro fui para o caminhão da equipe Red Bull para ver os treinos. Era um lugar que gostei muito de ficar.
Depois eu fui caminhando até o box da Hot Wheels e foi lá onde conheci Chico Serra.
Eu o entrevistei e fiz uma pauta de várias perguntas a ele e Chico respondeu com uma grande boa vontade.
E também entrevistei o José Avallone Neto.
E ele também respondeu com muito bom gosto.
E também conheci Ricardo Zonta e Enrique Bernoldi, que também já correram na F1, e Daniel Serra, que corre na Stock e é filho do Chico.
Depois, fiquei andando pelo paddock enquanto meu pai conversava com Ricardo Divila, um engenheiro que projetou o Copersucar da equipe de Emerson Fittipaldi.
Vi no caminhão da Red Bull vários carros passando.
No box da equipe Hot Wheels, existia em 2008 o patrocinador Terra.
Eu sentei no carro da Hot Wheels, eleito o mais bonito carro da Stock Car por mim.
Entrevista com Chico Serra.
Porque resolveu voltar para Stock Car?
Porque senti falta e por causa do novo carro. Em novembro de 2007, deixei a Stock Car. Decidi voltar a correr em 2008. Agora me sinto rejuvenescido.
Qual foi o melhor momento de sua carreira?
Primeiro ano na Inglaterra, em 1977. Porque fui campeão de Fórmula Ford e com isso pude ir para a Fórmula 3 em 1978.
O que acha de pilotar um carro que parece brinquedo?
Felizmente, só parece um carro de brinquedo. Mas é uma comparação divertida essa que você fez. No fundo, muita gente gosta do meu carro justamente por isso, especialmente as crianças.
Você brincava de carrinho quando criança?
“Claro! Todo mundo que gosta de corridas, gosta de carrinhos! Eu tinha os meus quando era criança. E agora, correndo pela equipe Hot Wheels, talvez colecione novamente.
Quando começou sua paixão por velocidade?
“Quando eu tinha 14 anos. Minha irmã mais velha tinha alguns amigos que andavam de kart, um dia fui assistir uma corrida e eles me convidaram para dar uma volta. Adorei a experiência e, depois disso, nunca mais parei”.
Quais foram suas equipes na Fórmula 1?
Tive a sorte de competir nas duas categorias mais importantes. Corri pela Fittipaldi, do Emerson e do Wilsinho, e depois competi também na Arrows. Foi entre 1981 e 1983.
É fácil dirigir um kart?
Andar de kart é fácil. Agora, competir de kart é outra coisa. É algo que fica mais difícil ou não dependendo do seu objetivo. Se você quer apenas curtir a velocidade, não é tão complicado. Mas se for disputar freadas, é melhor estar preparado. Mas toda competição é mais ou menos assim.
Acha bonito seu novo carro?
Quando eu vi pela primeira vez um desenho que era a proposta da pintura do carro, já fiquei apaixonado. No começo, não me dei conta que o carisma desse layout e da marca Hot Wheels encantam todo mundo. Hoje já estou acostumado à reação das pessoas. Todo mundo gosta!
No kart os treinos lhe atrapalhavam na escola?
Na minha época, esporte e escola eram coisas que conviviam sem problemas. Hoje, vejo que algumas crianças têm que optar por um ou outro. Isso é um grande erro. Todo mundo tem que estudar, e praticar esporte também deve ser uma prioridade.
Com que carro você veio para o autódromo?
“Com uma pick-up, Fiat Strada Adventure.
Se não estivesse na Stock Car em que categoria você gostaria de estar?
Na DTM, que é uma categoria de carros do tipo Turismo, como nós chamamos os carros de rua que são transformados em carros de competição. Como a Stock, também é muito legal.
Se você não fosse piloto o que seria?
Acho que seria fazendeiro. Não tem nada a ver com corrida, mas eu curto a vida no campo.
Você brincava de autorama?
“ Tá aí outra coisa que leva a gente a gostar muito de carros “grandes”, os de verdade, quando a gente cresce. Eu brincava de autorama, e ainda hoje acho uma coisa muito legal. É um barato por que envolve uma competição, uma corrida, e eu adoro corridas!
E aquela briga com Raul Boesel (piloto brasileiro que correu na F1 junto com Chico)?
“Faz muito tempo foi no Canadá em 1982. Achei que ele havia me atrapalhado na pista em um treino. Voltamos para o box, discutimos e brigamos, mas hoje somos amigos.
Fale sobre seu único ponto na Fórmula 1?
“Foi no GP da Bélgica, em 1982. No dia anterior, o Gilles Villeneuve, da Ferrari, havia morrido em um acidente nos treinos. Como eu sempre corri por equipes pequenas, esse pontinho tem muito valor para mim.
Você foi campeão de F3 na equipe de Ron Dennis, que depois virou dono da McLaren. Como era correr para ele?
“Era legal, ele é muito organizado e profissional. Não é à toa que chegou à Fórmula 1 e conseguiu tanto sucesso. Os três títulos do Ayrton Senna foram conseguidos na equipe dele, a McLaren.
Qual o seu palpite para Melbourne?
“Rubinho Barrichello”
Entrevista com José Avallone Neto
Como foram os tempos na Jordan?
“Foi um período legal da minha vida profissional. Era um sonho meu trabalhar na F1. Quando consegui, vi que não era nada fácil! Aquele pessoal trabalha muito. Não é à toa que a F-1 reúne os melhores profissionais. Tenho muito orgulho de ter trabalhado lá.
Você tem palpites para Melbourne?
Estou torcendo por Rubinho, que é muito meu amigo.
O que você está achando do carro novo da Stock?
Estou gostando, é moderno e mais seguro que o anterior. Ainda estamos fazendo testes com ele, descobrindo algumas coisas que precisam ser melhoradas. Mas com carros de corrida é sempre assim, a gente vai desenvolvendo tudo até chegar ao melhor pacote.
O que você acha de trabalhar com o Chico?
É uma experiência muito boa. Quando eu era mais jovem, Chico era um ídolo. E agora estou trabalhando com ele. Pense bem: qual profissional você admira agora? Então, imagine trabalhar com ele no futuro. É assim que me sinto hoje.
Como é trabalhar com um carro que parece de brinquedo?
A Hot Wheels vai me dar dor der cabeça este ano. Todo mundo fica me pedindo brinquedo para levar para os filhos.
Chico pilotando o carrinho da Hot Wheels.
Olá para todos os leitores.
Está aqui a surpresa que eu tinha prometido para vocês.
É a reportagem que escrevi para o Estadinho de sábado passado.
Esse texto é o que eu entreguei pro jornal, ainda sem cortes. Um agradecimento especial para Rodolpho Siqueira, que me convidou para escrever, outro para o Luca Bassani que tirou as fotos e outro para a Ana Cristina Padiglione, editora do Estadinho.
Espero que gostem muito do texto.
Aproveitando o post, desejo Feliz Páscoa a todos os leitores.
Vou guardar esse dia para sempre em minha memória.
Fiquei muito feliz quando cheguei a Interlagos, um autódromo que gosto muito.
Entrevistei o piloto Chico Serra, que já correu na Fórmula 1 e ele é muito simpático.
Ele corre na equipe Hot Wheels, chefiada pelo engenheiro José Avallone, que também trabalhou na Fórmula 1.
Primeiro fui para o caminhão da equipe Red Bull para ver os treinos. Era um lugar que gostei muito de ficar.
Depois eu fui caminhando até o box da Hot Wheels e foi lá onde conheci Chico Serra.
Eu o entrevistei e fiz uma pauta de várias perguntas a ele e Chico respondeu com uma grande boa vontade.
E também entrevistei o José Avallone Neto.
E ele também respondeu com muito bom gosto.
E também conheci Ricardo Zonta e Enrique Bernoldi, que também já correram na F1, e Daniel Serra, que corre na Stock e é filho do Chico.
Depois, fiquei andando pelo paddock enquanto meu pai conversava com Ricardo Divila, um engenheiro que projetou o Copersucar da equipe de Emerson Fittipaldi.
Vi no caminhão da Red Bull vários carros passando.
No box da equipe Hot Wheels, existia em 2008 o patrocinador Terra.
Eu sentei no carro da Hot Wheels, eleito o mais bonito carro da Stock Car por mim.
Entrevista com Chico Serra.
Porque resolveu voltar para Stock Car?
Porque senti falta e por causa do novo carro. Em novembro de 2007, deixei a Stock Car. Decidi voltar a correr em 2008. Agora me sinto rejuvenescido.
Qual foi o melhor momento de sua carreira?
Primeiro ano na Inglaterra, em 1977. Porque fui campeão de Fórmula Ford e com isso pude ir para a Fórmula 3 em 1978.
O que acha de pilotar um carro que parece brinquedo?
Felizmente, só parece um carro de brinquedo. Mas é uma comparação divertida essa que você fez. No fundo, muita gente gosta do meu carro justamente por isso, especialmente as crianças.
Você brincava de carrinho quando criança?
“Claro! Todo mundo que gosta de corridas, gosta de carrinhos! Eu tinha os meus quando era criança. E agora, correndo pela equipe Hot Wheels, talvez colecione novamente.
Quando começou sua paixão por velocidade?
“Quando eu tinha 14 anos. Minha irmã mais velha tinha alguns amigos que andavam de kart, um dia fui assistir uma corrida e eles me convidaram para dar uma volta. Adorei a experiência e, depois disso, nunca mais parei”.
Quais foram suas equipes na Fórmula 1?
Tive a sorte de competir nas duas categorias mais importantes. Corri pela Fittipaldi, do Emerson e do Wilsinho, e depois competi também na Arrows. Foi entre 1981 e 1983.
É fácil dirigir um kart?
Andar de kart é fácil. Agora, competir de kart é outra coisa. É algo que fica mais difícil ou não dependendo do seu objetivo. Se você quer apenas curtir a velocidade, não é tão complicado. Mas se for disputar freadas, é melhor estar preparado. Mas toda competição é mais ou menos assim.
Acha bonito seu novo carro?
Quando eu vi pela primeira vez um desenho que era a proposta da pintura do carro, já fiquei apaixonado. No começo, não me dei conta que o carisma desse layout e da marca Hot Wheels encantam todo mundo. Hoje já estou acostumado à reação das pessoas. Todo mundo gosta!
No kart os treinos lhe atrapalhavam na escola?
Na minha época, esporte e escola eram coisas que conviviam sem problemas. Hoje, vejo que algumas crianças têm que optar por um ou outro. Isso é um grande erro. Todo mundo tem que estudar, e praticar esporte também deve ser uma prioridade.
Com que carro você veio para o autódromo?
“Com uma pick-up, Fiat Strada Adventure.
Se não estivesse na Stock Car em que categoria você gostaria de estar?
Na DTM, que é uma categoria de carros do tipo Turismo, como nós chamamos os carros de rua que são transformados em carros de competição. Como a Stock, também é muito legal.
Se você não fosse piloto o que seria?
Acho que seria fazendeiro. Não tem nada a ver com corrida, mas eu curto a vida no campo.
Você brincava de autorama?
“ Tá aí outra coisa que leva a gente a gostar muito de carros “grandes”, os de verdade, quando a gente cresce. Eu brincava de autorama, e ainda hoje acho uma coisa muito legal. É um barato por que envolve uma competição, uma corrida, e eu adoro corridas!
E aquela briga com Raul Boesel (piloto brasileiro que correu na F1 junto com Chico)?
“Faz muito tempo foi no Canadá em 1982. Achei que ele havia me atrapalhado na pista em um treino. Voltamos para o box, discutimos e brigamos, mas hoje somos amigos.
Fale sobre seu único ponto na Fórmula 1?
“Foi no GP da Bélgica, em 1982. No dia anterior, o Gilles Villeneuve, da Ferrari, havia morrido em um acidente nos treinos. Como eu sempre corri por equipes pequenas, esse pontinho tem muito valor para mim.
Você foi campeão de F3 na equipe de Ron Dennis, que depois virou dono da McLaren. Como era correr para ele?
“Era legal, ele é muito organizado e profissional. Não é à toa que chegou à Fórmula 1 e conseguiu tanto sucesso. Os três títulos do Ayrton Senna foram conseguidos na equipe dele, a McLaren.
Qual o seu palpite para Melbourne?
“Rubinho Barrichello”
Entrevista com José Avallone Neto
Como foram os tempos na Jordan?
“Foi um período legal da minha vida profissional. Era um sonho meu trabalhar na F1. Quando consegui, vi que não era nada fácil! Aquele pessoal trabalha muito. Não é à toa que a F-1 reúne os melhores profissionais. Tenho muito orgulho de ter trabalhado lá.
Você tem palpites para Melbourne?
Estou torcendo por Rubinho, que é muito meu amigo.
O que você está achando do carro novo da Stock?
Estou gostando, é moderno e mais seguro que o anterior. Ainda estamos fazendo testes com ele, descobrindo algumas coisas que precisam ser melhoradas. Mas com carros de corrida é sempre assim, a gente vai desenvolvendo tudo até chegar ao melhor pacote.
O que você acha de trabalhar com o Chico?
É uma experiência muito boa. Quando eu era mais jovem, Chico era um ídolo. E agora estou trabalhando com ele. Pense bem: qual profissional você admira agora? Então, imagine trabalhar com ele no futuro. É assim que me sinto hoje.
Como é trabalhar com um carro que parece de brinquedo?
A Hot Wheels vai me dar dor der cabeça este ano. Todo mundo fica me pedindo brinquedo para levar para os filhos.
8 comentários:
Fala Gabriel!
Cara, parabéns pela matéria!!! Ficou muito legal! Tenho certeza que será a primeira de muitas!!!
Bem vindo ao time, agora de maneira oficial!
Abração,
Léo
Fala aí, Gabriel!
Não precisa agradecer nada!
Eu é que agradeço o bom trabaho.
Vê se entra logo na faculdade, pq estamos precisando de reforço aqui na redação.
Abraços pra vc, Alessandra e Beto,
Rodolpho Siqueira.
Grande garoto! Agora que abriu a porteira para o primeiro boizinho, a boiada vai passar inteira!
Parabéns pela matéria, pela estréia e pela estrela! Deus te abençoe, e que você brilhe sempre com talento, disciplina e humildade.
Valeu, cara! Abração!
Grün
Oi Gabriel!
Parabéns pela reportagem! Ficou muito bacana (e já vi lá na página do pai coruja como ficou no jornal de verdade!)!
Continue sempre trazendo boas novas pra gente, hein?!
Ah! E eu concordo com vc: também elegi o Hot Wheels o carro mais bonito da Stock!
Abraços,
Gisele Raposo - Café com F1
www.cafecomf1.com
Grande Gabriel! Parabéns pela brilhante estreia. Você vai longe.
Abraço,
Capelli
Vai mesmo Capelli!
Parabens Gabriel!!
Grande Abraço,
Rianov
Gabriel,
eu é que devo agradecer sua especialíssima participação. Foi muuuuuito legal contar com um craque num assunto de tamanho interesse para as crianças. E quem não queria entrar num carrinho daqueles, fala sério? Posso atestar aqui, como disse pra sua mãe e pro seu pai, que você foi extremamente objetivo na hora de editar o texto. Sabe, como poucos jornalistas, quais informações merecem ficar na página, quando parte delas terá de ser sacrificada por falta de espaço. Entre os repórteres mirins que passaram pelo caderno, digo, seguramente, que nenhum bate você em boa comunicação. É surpreendente como você se expressa bem.
E agora chega, vai? Vou parar por aqui, que você já deve estar muito convencido (rs.). E como não ficar, né? Você sabe que é bom!
Parabéns, da sua editora
Ana Cristina Padiglione, editora do Estadinho
Oiiii!!!
Fazia tempo que não postava aqui. Ficou maravilhosa a matéria hemmm querido... Quando for a SP te parabenizo pessoalmente, aliás vou te visitar.
Beijos mil de sua amiga
Glau
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