segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Hora de votar ano 4!

Conforme faço todo ano, aqui está a famosa enquete da F1, ano 4, edição 4. Boa sorte!



Acidente do ano

Sergio Pérez (Mônaco)
Lewis Hamilton, Vitaly Petrov e Jaime Alguersuari (Mônaco)
Lewis Hamilton (Canadá)
Felipe Massa (Mônaco)
Lewis Hamilton e Felipe Massa (Índia)

Pior piloto do ano

Felipe Massa
Lewis Hamilton
Vitantonio Liuzzi
Nick Heidfeld
Michael Schumacher

Corrida do ano

Malásia
Mônaco
Inglaterra
Índia
China
Canadá

Piloto do ano

Sebastian Vettel
Jenson Button
Fernando Alonso
Lewis Hamilton
Mark Webber

Evolução do ano (pilotos)

Bruno Senna
Jaime Alguersuari
Sebastien Buemi
Heikki Kovalainen
Daniel Ricciardo

Evolução do ano (equipes)

Force India
Caterham
Lotus Renault GP
Toro Rosso
Hispania

Estreante do ano

Pastor Maldonado
Sergio Pérez
Paul Di Resta
Jerome D' Ambrosio
Daniel Ricciardo


Manobra do ano

Mark Webber em Fernando Alonso (Bélgica)
Sebastian Vettel em Fernando Alonso (Itália)
Jaime Alguersuari em Nico Rosberg (Coréia do Sul)
Fernando Alonso em Jenson Button (Brasil)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Café com Mark Webber


Hoje, fui até o Hotel Hilton e encontrei o piloto australiano Mark Webber. Ele estava tomando um café com um amigo e aceitou me dar uma entrevista.

Como das outras vezes que eu o encontrei, ele foi muito simpático e até postou uma foto minha no Twitter.

Gabriel Pandini - O que Aussie Grit (sua conta no Twitter) significa?
Mark Webber - Nunca desista, ter força para seguir em frente. Você gosta do Twitter?

Gabriel Pandini - Sim, eu gosto e tenho uma conta do Twitter.
Mark Webber - Então vou tirar uma foto sua e colocar no Twitter.

Gabriel Pandini - Sua ultrapassagem no Alonso em Spa foi a melhor que você já fez?
Mark Webber - Uma das melhores. Muito difícil de fazer, porque tem que ser no momento exato. Foi uma manobra muito compensadora, e ultrapassar Fernando é sempre muito recompensador.

Gabriel Pandini - Foi com DRS?
Mark Webber - Não.

Gabriel Pandini - Falando em DRS, o que você acha dela, você acha que ela é justa?
Mark Webber - (pausa) É uma coisa que estamos começando a nos acostumar, pois é o primeiro ano na Fórmula 1. Eu acho que as pessoas mais puristas, nós preferimos corridas sem DRS, mas eu acho que ela tem o seu papel na F1 este ano.

Gabriel Pandini - Você tem vontade de correr pela Ferrari quando sair da Red Bull?
Mark Webber - A Ferrari é uma equipe para a qual todo piloto de F1 gostaria de pilotar. Nos últimos cinco anos, eu sempre lidei com as coisas à medida que elas apareciam. Eu estou ansioso pelo próximo ano com a Red Bull e seis meses na F1 é muito tempo. Vamos ver o que acontece.

Gabriel Pandini - Quais são seus melhores amigos na F1?
Mark Webber - Eu não tenho nenhum amigo (risos). Jenson e Rubens.

Gabriel Pandini - O que você acha da Fórmula Indy?
Mark Webber - Eu nunca tive vontade de correr na Fórmula Indy. No começo dos anos 90, eu costumava assistir, vendo pilotos como Rick Mears e Emerson Fittipaldi. Não sou muito fã de circuitos ovais, mas eu gosto de ver porque eu tenho amigos lá, como Will Power, Scott Dixon, Ryan Briscoe e eu conheço Tony Kanaan.

Gabriel Pandini - Você é amigo do Tony?
Mark Webber - Eu o conheço, mas não muito bem, porém é um cara legal.

Gabriel Pandini - Quais eram suas matérias favoritas na escola? Você tinha boas notas?
Mark Webber - Não muito ruins, eu era bom em Agricultura, porque eu morava no campo, Ciências e Educação Física.

Gabriel Pandini - Você era bom em Matemática?
Mark Webber - Não (risos). Matemática é duro.

Gabriel Pandini - Você brincava com carrinhos quando você era criança?
Mark Webber - Claro! Brincava com os Matchbox.

Gabriel Pandini - E Hot Wheels?
Mark Webber - Hot Wheels ainda estavam chegando quando eu era pequeno. Essa é uma das melhores entrevistas que eu dei nesse ano! (risos)

Gabriel Pandini - Você tinha ídolos no automobilismo quando era criança?
Mark Webber - Com certeza. Eu tinha muitos ídolos

Gabriel Pandini - Alan Jones?
Mark Webber - Não, ele corria antes de eu começar a gostar de Fórmula 1. Comecei a gostar no fim dos anos 80, com Ayrton Senna, Nelson Piquet, Alain Prost, Mansell, esta geração. Eu também gostava de motociclismo: Michael Doohan, Wayne Rainey. Estes dois caras eram os meus dois grandes heróis. A F1 vinha depois.

Gabriel Pandini - Qual seu carro de rua?
Mark Webber - Porsche.

Gabriel Pandini - Cayenne?
Mark Webber - Não, 911 turbo. Você tem um Porsche?

Gabriel Pandini - Infelizmente não. (risos) Qual foi o pior momento na sua carreira?
Mark Webber - Quando eu tive um grande acidente em 1999, em Le Mans. Na verdade, tive vários acidentes sérios naquele final de semana, então acho que esse foi o pior momento. Porque tive de me recuperar dos acidentes e recuperar a confiança para continuar correndo.

Gabriel Pandini - Qual seu circuito preferido?
Mark Webber - Spa.

Gabriel Pandini - Você acha que o Kubica volta em 2012?
Mark Webber - Eu espero que sim. Todos desejamos o melhor para Robert, porque ele é um dos melhores pilotos do mundo. Foi infeliz o que aconteceu, ele é um cara forte, ele vai voltar. É uma questão de tempo. Os fãs, os pilotos, todos querem que ele volte logo, mas a saúde é o mais importante, qualidade de vida, ter certeza que ele está bem. O que vier a mais é lucro.

Gabriel Pandini - Obrigado, Mark!
Mark Webber - De nada!

domingo, 20 de novembro de 2011

ENTREVISTA: Rodrigo Hanashiro

Ele corre no Mini Challenge, é piloto do Safety Car da categoria Porsche Cup, e configura vários Minis. Correu na Stock Car em 2000, 2001 e 2002. Também correu em monopostos da Europa e nos EUA.

Gabriel Pandini- Eu vi que vai ser lançado o Mini Roadster. O que você acha dele?
Rodrigo Hanashiro- Acho bem bacana, porque acho uma ideia inovadora.

GP- Outro dia, eu vi um Mini Countryman na rua, você acha bacana essa ideia de ter um SUV?
RH- Acho legal, porque é o carro mais de família, e a Mini usa muito a expressão “Go Kart Feeling”.

GP- É verdade que você trocou pilhas Rayovac por um Stock Car?
RH- Foi o meu patrocino para correr na Stock Car, e eu recebi R$ 350 000,00 em pilhas.

GP- Você considera o Mini Clubman como uma minivan?
RH- Não, é mais uma perua. E ele também tem 3 portas, como o Hyundai Veloster.

GP- Quais foram seus melhores resultados na Stock Car?
RH- Eu fiz 3 anos de Stock, mas meus resultados não foram bons, fiquei algumas corridas entre os seis, mas nada muito significativo (risos).

GP- Com que carro você correu na Stock Car?
RH- Eu corri com as “bolhas” de Vectra . Em 2000, corri com um motor 6 cilindros. Em 2001 e 2002, corri com o Vectra motor V8.

GP- A Mini já pensou em lançar sedãs?
RH- Até onde sei, não.

GP- E vocês já lançaram um cupê?
RH- Lançamos agora um cupê.

GP- Você configurou quais carros?
RH- Mini Cabriolet, e eu configuro vários outros. Vendemos este ano 380 carros.

GP- O que você acha da cópia que a Lifan fez do Mini?
RH- Não dá para dizer que é uma cópia, pois é tosco demais.

Obrigado Hana!

Fiz também uma pergunta ao montador Régis Palmegiano:

Gabriel Pandini- Você é montador, e qual é seu Mini favorito?
Régis Palmegiano- Eu tive um Cooper.

Confira abaixo as fotos com Rodrigo Hanashiro, feitas pelo camarada Pedro Bicudo:








domingo, 13 de novembro de 2011

Guido Falaschi (1989-2011)

De novo o automobilismo tem aquela sensação de tristeza. Guido Falaschi, de 22 anos, sofreu um grave acidente durante a última volta do GP de Balcarce (Argentina). Ele bateu na barreira de pneus e foi atingido por dois carros. Ele corria na Turismo Carretera, a maior competição de esporte a motor do país. Com apenas 22 anos, Falaschi morreu minutos após o acidente. Neste ano, já vimos várias mortes no automobilismo: Gustavo Sondermann, Paulo Kunze, Dan Wheldon, Marco Simoncelli e agora, Guido Falaschi.

Descanse em paz, Guido!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Boa sorte, Lula!

Gosto muito de Luiz Inácio Lula da Silva. Para mim, ele foi um grande presidente nos 8 anos que governou o Brasil. No sábado, ao saber de sua doença, fiquei extremamente triste. Porém, ao saber de suas grandes chances de cura, fiquei felicíssimo. Para mim, Lula é, além de ser um grande presidente, uma grande pessoa. Gostei muito de tudo que ele fez pelo nosso país. Quero que ele volte um dia a ser deputado, prefeito, governador, senador, presidente ou vereador para que eu possa ter o prazer de votar nele. Já fiquei muito feliz ao ver a candidata dele, Dilma Rousseff sendo a primeira presidenta a governar o país. Se você ainda não leu, leia aqui o post dele, publicado com autorização:


Estimado ex-presidente Lula:

Sempre costumo dizer que não existem governos "maravilhosos". Mas também digo para quem quiser ouvir que o seu governo, com todas as críticas que teu tenho a respeito dele, foi o melhor que o Brasil teve. Ninguém vai me convencer do contrário.

Ouvi falar do senhor pela primeira vez em 1980, quando tinha 12 anos incompletos e vi na TV algum noticiário sobre operários em greve por melhores salários. Hoje sei que, ao transmitir a notícia, a emissora certamente pretendia fazer eu (e seus milhões de telespectadores) pensar diferente do que pensei: "Se eles trabalham tanto, por que ganham tão pouco?". Nessa mesma época, outra indagação se criou em minha mente: "Por que não tem eleição para presidente no Brasil?". 

Depois de muita luta, aconteceram seis eleições presidenciais no Brasil. Votei no senhor em quase todas (em 1998, votei nulo por alguma razão que deve ter sido pífia, porque nem lembro mais qual foi) e fiquei feliz ao vê-lo ganhar em 2002 e, particularmente, em 2006. Também fiquei feliz ao dar meu voto para eleger sua sucessora Dilma em 2010.

Tudo isso são fragmentos da minha memória. Não têm importância alguma para ninguém, a não ser para mim. Mas foi a melhor maneira que encontrei para explicar por que estou torcendo, e muito, por sua recuperação. Enquanto escrevo, lembro de meu filho Gabriel, de 11 anos de idade, triste ao saber da sua doença - e logo depois extremamente feliz ao saber que as chances de cura são grandes. "Ele vai sair dessa, papai!".

Gabriel tem hoje a mesma idade que eu tinha quando ouvi falar pela primeira vez em Luiz Inácio Lula da Silva. Tem também uma consciência política que eu, com a idade dele, apenas ensaiava ter. E, principalmente, vive um Brasil que, apesar de ainda ter muito o que evoluir, é certamente muito melhor do que aquele de 1980.

Força, Lula!

Um abraço do seu eleitor

Luiz Alberto Pandini