quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Uma história da vida de Scott Speed

Antes de tudo, gostaria de desejar a meus leitores um 2010 muito bom.
Depois, gostaria de me desculpar por ter ficado todo este tempo sem postar.
Estava com a mão fraturada e não conseguia postar direito.
Agora, sim uma história da vida do jovem americano, Scott Speed.
O post é pedido de Alessandra Alves.
Vamos começar:

O piloto sofreu de doença altamente debilitante para o organismo.
Em 2005, algumas pessoas riam de um dos pilotos da GP2 que admitia urinar frequentemente em seu outrora branco macacão."Isso não é nada", despistou Scott Speed, "tenho de usar uma fralda enquanto estou pilotando."
Rimos disso, pensando que Scott estava simplesmente sendo o hilário Scott.
Mas, pela primeira vez, ele estava sério.
Esta é sua história:
No começo de 2003, ele foi diagnosticado com colite ulcerosa, doença crônica que provoca úlceras no intestino grosso, leva a perda de nutrientes, sangramento incontrolável e incontinência dos intestinos.
Com sua saúde falhando e a anemia se estabelecendo, ele se viu forçado a interromper a temporada da F3 inglesa.
Mas Speed sentia falta das pistas.
Em 2004, faturou o título da Fórmula Renault européia, mas sua colite estava piorando.
Depois de uma vitória dupla em Brno, Scott se alistou novamente no Centro de treinamento da Red Bull na Áustria.
Foi quando seu nível de hemoglobina caiu tanto que ele precisou de uma transfusão de sangue.
Lá ele conheceu o dr, Cristoph Gasche, que lhe disse que seu intestino grosso precisava ser removido e que ele teria de usar uma bolsa de colostomia para o resto da vida, e que teria que parar de pilotar.
Scott respondeu que tinha de haver outro meio de combater a doença.Foi então que se decidiu um um novo tipo de medicação ao seu esquema de reabilitação.
O sangramento e a incontinência pararam e a vida de Scott deu meia volta.
Pela primeira vez em dois anos, ele podia pilotar por uma hora ou mais.
Portanto, Speed na primeira GP2, terminando a temporada em terceiro lugar e subindo o degrau para a Fórmula 1.
Graças a Gasche, ao centro de treinamento da Red Bull, ao centro de pesquisas Endurance Rehab, no Arizona (EUA)- e a recusa de Scott de ser derrotado pela doença-, o caminho pela recuperação tinha se estabelecido.

Fonte: F1 Racing

5 comentários:

Alessandra Alves disse...

Gabriel,

Adorei o post! Obrigada por atender meu pedido. Eu conheci esta história da doença do Speed por você e achei que seus leitores gostariam de conhecê-la também.

Muito legal o exemplo de perseverança do piloto dos EUA. Às vezes, achamos que um esportista é inexpressivo, mas não conhecemos a fundo sua história de superação.

Parabéns a ele, e obrigada a você!

Alessandra Alves

L-A. Pandini disse...

Que bela história, Gabriel! Muito legal você tê-la colocado no blogue.

Agora só falta fazer o Mattar começar a gostar de seu "companheiro de equipe"!

Beijos! (LAP)

Gabriel Pandini disse...

Alessandra: Obrigado pelo parabéns e acho o Speed um talentoso piloto.
Apenas na F1 não pôde mostrar que veio.Vários pilotos campeões de categoria inferiores brilharam na F Ford e muitas outras mas não conseguiram resultados bons na F1
Beto: Vou fazer isso mesmo para ele tirar o ódio do colitado

Beijos

Anônimo disse...

Belo relato sobre a força do Scott Speed.Exemplo de determinação e coragem.A doença não foi motivo para que ele desistisse dos seus sonhos.
Desejo que você tambem tenha um ano muito feliz,com muitos sonhos e que consiga realiza-los.
Beijinhos.
Zimzim.

Grünwald disse...

Balo post! É ótimo levar ao grande público esta história!

Aproveito este comentário para te convidar, Gabriel, a visitar meu novo blog, o Fórmula Grün.

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Grande abraço, cara!
Grün