Bernie Ecclestone. O chefão da F1. Ele só pensa em que, em velocidade? De jeito nenhum. Ele só pensa em dinheiro. A Primavera Árabe toma conta dos noticiários. O regime do tirano Bashar al Assad assusta o mundo inteiro. E Bernie ainda que fazer um GP de F1 lá? Hoje eu entro no
Grande Prêmio e me deparo com uma foto publicada pela Al Jazeera, que mostra o F de F1 como uma arma. Os protestos contra a F1 estão tomando conta do Bahrein, tanto que uma pessoa morreu. Se Bernie quer colocar em risco a vida de pilotos que tem entre 21 e 43 anos, ele está no caminho certo. Isso sem contar os mecânicos, estrategistas, etc. Isso sem contar que as equipes estão sendo meros fantochinhos na mão de Bernie. Posicionem-se pilotos, mas fora do grid de largada. Bernie, o que precisa acontecer para você desistir dessa corrida? Um ou vários pilotos serem mortos?
4 comentários:
Gabriel,
em poucas palavras, você resumiu o que eu penso. Para mim, não é só uma questão de colocar os seres humanos da F1 em risco. É, antes disso, ser indiferente a uma convulsão social de um país em crise. Nenhum evento tem direito de ignorar um país em situação de caos civil (e, principalmente, o que isso significa para a maioria oprimida do Bahrein) em nome de contratos milionários firmados.
Mas não é novidade, certo? Qual era mesmo a categoria que furava o boicote contra a África do Sul nos tempos do apartheid? Pois é. Novos tempos, velhos hábitos. No seu comando, Bernie, sempre ele...
Beijos,
Mamãe
oi, filhote. Gostei tanto do seu comentário que coloquei um link no meu blog e até fiz algo que há muito tempo não fazia: escrevi um texto inédito para ele.
Beijos
Papai
Oi Ga
Seu post está sensacional. Com sensibilidade e clareza sobre a banda podre da formula 1 (leia-se Bernie Ecclestone). Desrespeito com pilotos, equipes e com o povo do Bahrein, fingindo que nada está acontecendo lá.
Colei seu post no meu facebook.
Beijos,
Tia Ana Pandini
Não sabia desta situação no Bahrein. É um dos GPs mais interessantes da temporada, mas nada justifica fechar o olhos para a segurança da prova. Eu, se fosse piloto, nem desembarcaria lá!
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