quinta-feira, 21 de junho de 2012

ESTAMOS EM UMA CASA NOVA!!!

O Saco de Batatas vai estar em um novo lar. Estou anunciando agora que estou saindo do Blogspot e vou entrar no Wordpress. Gostaria de agradecer todos os meus leitores assíduos, e também queria dizer que é ótimo estar em uma casa nova. Nestes 5 anos em que ficamos aqui, compartilhamos várias coisas. Também queria convidar todos aqueles que já entraram neste blog a continuarem entrando, mas aqui:

http://www.sacodebatatas.wordpress.com/

terça-feira, 5 de junho de 2012

Impossível

Retiro meu post "Os dois futuros companheiros". Não acho que seja uma boa ideia Pérez ir para o lugar de Massa. Pérez é rápido e, por conta disso, comete vários erros. O mexicano não gostaria de ser uma vaquinha de presépio na Ferrari. Meu palpite é que ele iria preferir lutar por pontos e pódios onde ele está, na Sauber. Todo mundo se lembra da temporada de 2007, que Alonso tinha um companheiro de seu nível de velocidade e competência, e deu no que deu.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Parabéns Dixon!

O neozelandês Scott Dixon foi perfeito. Ontem, no GP de Detroit, ele arrasou. Para começar, ficou com apenas 0s004 de diferença na pole para Will Power. Depois de uma corrida tumultuada, que tinha pedaço de asfalto se soltando, com direito a batida de James Hinchcliffe e Takuma Sato, o campeão de 2008 se deu bem e venceu. Dario Franchitti foi o segundo e Simon Pagenaud o terceiro. Mas a verdade é apenas uma: Franchitti é um dos melhores de todos os tempos. Para Will Power, esta realidade seria dura, pois ele perdeu dois títulos com Franchitti sendo o campeão. E Oriol Servià está sendo um nome a ser observado nesses (talvez) últimos anos de carreira. Ele leva uma Dreyer & Reinbold na décima posição do campeonato.

Confira o campeonato até aqui:

1-Will Power- 232 pontos
2-Scott Dixon-206 pontos
3-Helio Castroneves- 177 pontos
4-Dario Franchitti- 176 pontos
5-James Hinchcliffe-176 pontos
6-Simon Pagenaud-171 pontos
7-Ryan Hunter-Reay-169 pontos
8-Ryan Briscoe-142 pontos
9-Tony Kanaan-141 pontos
10-Oriol Servià-129 pontos
11-Charlie Kimball-120 pontos
12-JR Hildebrand-119 pontos
13-Rubens Barrichello-112 pontos
14-Takuma Sato-112 pontos
15-Graham Rahal-109 pontos
16-E.J Viso-106 pontos
17-Justin Wilson-106 pontos
18-Marco Andretti-105 pontos
19-Mike Conway-97 pontos
20-James Jakes-89 pontos
21-Josef Newgarden-87 pontos
22-Sebastien Bourdais-86 pontos
23-Ed Carpenter-85 pontos
24-Alex Tagliani-79 pontos
25-Simona de Silvestro-78 pontos
26-Katherine Legge-71 pontos
27-Ana Beatriz-28 pontos
28-Townsend Bell-26 ponts
29-Michael Jourdain-16 pontos
30-Sebastian Saavedra-14 pontos
31-Bryan Clauson-13 pontos
32-Jean Alesi-13 pontoss
33-Wade Cunningham-13 pontos

domingo, 3 de junho de 2012

Alguersuari na Force India?

O jornal "Mundo Deportivo" disse que Jaime Alguersuari poderia ser um dos primeiros nomes da Force India em 2013. Porém, o espanhol se recusou a confirmar ou negar qualquer informação. Particularmente, acho que seria uma boa ele ir para a escuderia. Não gostaria que ele voltasse para ficar em uma nanica. Entre Jaime ir para uma HRT e ir para a Toyota em Le Mans, fico com a segunda opção. Como Paul di Resta é um nome cotado para o lugar de Michael Schumacher ou de Felipe Massa, as chances de Alguersuari voltar no ano que vem são grandes.

sábado, 2 de junho de 2012

A minha opinião sobre Heidfeld

Nick Heidfeld era um nome a ser observado em 1999. Foi campeão da F3000, tinha tudo para ser um grande campeão. Mas quando tinha tudo para conseguir sua primeira vitória, ele se deu muito mal. Tem apenas uma pole position, conquistada no GP de Nurburgring de 2005, e não tem nenhuma vitória. Ele tem um talento muito grande, atualmente disputa o Mundial de Endurance pela Rebellion. Não sei se ele tem ou vai ter resultados extraordinários, mas Alexander Wurz, por exemplo, não se deu bem da F1 e na minha opinião, é um dos maiores gênios da Le Mans atual. Mas Heidfeld não teve carros muito competitivos nas mãos. O melhor ano dele foi 2007, quando ficou em quinto lugar, atrás da dupla da McLaren e da Ferrari. Ele venceu o duelo com Kubica fácil, ficando na zona de pódio nos GPs do Canadá e Hungria. Em 2008, ele conseguiu mais pódios, mas foi vencido por Robert Kubica, que venceu o GP do Canadá. Em 2009, a BMW prometia, mas não se deu nada bem. Heidfeld e Kubica, juntos, conseguiram apenas 2 pódios. Em 2010, após a demissão de Pedro de la Rosa, que corria na Sauber, Heidfeld entrou em seu lugar, e se deu bem. 2011 foi o ano que Heidfeld encerrou sua carreira, correndo na Lotus, sendo posteriormente substituído por Bruno Senna. Na Sauber, venceu o duelo doméstico com Massa, perdeu o duelo com Räikkönen, e ganhou o com Frentzen. Na Jordan, se deu bem e foi melhor que Giorgio Pantano e Timo Glock, que estrearam em 2004. Ao todo, as estatísticas foram:

1 pole position
2 melhores voltas
13 pódios
48 abandonos
259 pontos

Leia agora, a coluna de 2011 que o meu amigo Capelli postou sobre ele, para a revista Warm Up.

Nick Heidfeld é um caso que merece ser estudado. O piloto alemão, ainda que bastante talentoso, é dentre todos os da Fórmula 1 atual o que mais dificuldades teve na carreira. Esteve sem emprego por, pelo menos, quatro vezes. Mas, mesmo assim, nunca ficou uma temporada inteira afastado, ainda que nunca tenha conseguido as bênçãos de nenhum abastado patrocinador.




O começo da carreira de Heidfeld já foi marcado por um certo revés. Estreou na Prost, em 2000, mas seu contrato era com a McLaren. Campeão de F3000 em 1999 pelo time júnior da escuderia prateada, ingressava na F1 em uma equipe menor com o objetivo de ser preparado para ser piloto McLaren dentro de alguns anos, quando Mika Hakkinen se aposentasse. Não teve um bom ano, mas a McLaren bancou-o na Sauber em 2001. Foi uma boa temporada, com pódio e tudo, mas o alemão foi vítima do efeito Kimi Raikkonen. Hakkinen, bicampeão e de grande reputação na McLaren, indicou seu compatriota para substituí-lo em 2002. Kimi fez alguns testes, caiu nas graças de Ron Dennis e Nick ficou a ver navios.



Já independente da McLaren, precisou reconstruir sua carreira, ainda que permanecendo na Sauber. Mas o baque foi grande. Em 2003, principalmente, cometeu muitos erros e ficou em situação delicada na equipe. Acabou dispensado por Peter Sauber e ficou sem rumo. Muitos já davam sua carreira como acabada, até que, surpreendentemente, descolou uma vaga na Jordan para 2004.



A Jordan vivia seu ocaso, sem dinheiro e patrocinadores. Com Giorgio Pantano de piloto pagante – posteriormente substituído por Timo Glock -, Nick seria o responsável pelo desenvolvimento. Mesmo praticamente correndo de graça, topou a oferta. Até que não foi um mau ano para ele, ainda que tenha sido a pior temporada da história da equipe. Nick chegou a conquistar um quinto e um sexto lugares, mas a situação financeira era delicada demais, a ponto de Eddie Jordan ter de vender o time. E, com isso, Nick ficou desempregado outra vez.



Mas a boa temporada na Jordan melhorou sua cotação na Fórmula 1. E com isso foi chamado pela Williams para uma espécie de vestibular para definir quem seria o companheiro de Mark Webber em 2005. Chegou na última hora e superou o favorito à vaga, Antonio Pizzonia. E, assim, continuou na categoria. Apesar de conturbada, foi uma de suas melhores temporadas. Marcou uma pole em Nürburgring, chegou duas vezes em segundo lugar e superava em pontos seu companheiro de equipe, bem mais cotado. Até que sofreu um acidente durante testes em Monza e não pôde disputar os GPs da Itália e da Bélgica. Quando deveria retornar, foi vítima de represália da Williams.



O motivo: a BMW, que fornecia motores e estava deixando a equipe, havia contratado o piloto para disputar a temporada seguinte pelo time que acabara de comprar, a Sauber. Frank Williams e Patrick Head, furiosos, não deixaram mais que Nick voltasse, ficando de fora até o fim do ano. Mas, ainda que com este contratempo, a passagem do alemão pela BMW Sauber foi seu melhor momento na Fórmula 1. Foram quatro temporadas, oito pódios e uma vitória que bateu na trave, no Canadá em 2008.



O problema é que, em fins de 2009, a BMW resolveu abandonar a F1. E Heidlfeld, outra vez, ficou desempregado. Assinou como terceiro piloto da Mercedes para 2010, mas em momento algum foi aproveitado. Virou test driver da Pirelli, ajudou a desenvolver os pneus de 2011, e no fim do ano foi premiado com uma vaga na F1, de novo na Sauber. Disputou os últimos GPs do ano em substituição a Pedro de La Rosa, que fazia um campeonato abaixo da crítica. Para se ter uma ideia, Nick conseguiu em cinco corridas a mesma pontuação do espanhol em 14.



Pena que o bom desempenho não tenha servido para segurar Heidfeld na F1. Precisando de dinheiro, Peter Sauber contratou o mexicano Sergio Perez e Nick, como de costume, ficou a pé. Até que… Robert Kubica, seu ex-companheiro de BMW Sauber, sofreu um sério acidente de rali na Itália. E então Nick Heidfeld voltou às manchetes.



Os resultados dos testes em Jerez de la Frontera não deixaram muitas dúvidas sobre quem seria o escolhido para substituir Kubica. Faltam a Bruno Senna e Vitantonio Liuzzi, os outros candidatos, a experiência e a consistência que sobram em Heidfeld. Semana passada veio a confirmação. É a escolha óbvia.



Paradoxalmente, a temporada na Renault pode ser a mais promissora de toda a carreira de Nick. O carro vem andando bem, não é de se duvidar que possa brigar por vitórias, ainda que eventualmente. E assim, quem sabe, o alemão possa conseguir livrar-se da pecha que o acompanha já há alguns anos: é o piloto que mais GPs disputou sem ter vencido um sequer, em toda a história da sexagenária Fórmula 1.



Com tantas idas e vindas, altos e baixos até injustos para um piloto de talento, um fato não dá para negar. Nick Heidfeld pode não ser brasileiro, mas não desiste nunca.