sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Boa sorte, Lula!

Gosto muito de Luiz Inácio Lula da Silva. Para mim, ele foi um grande presidente nos 8 anos que governou o Brasil. No sábado, ao saber de sua doença, fiquei extremamente triste. Porém, ao saber de suas grandes chances de cura, fiquei felicíssimo. Para mim, Lula é, além de ser um grande presidente, uma grande pessoa. Gostei muito de tudo que ele fez pelo nosso país. Quero que ele volte um dia a ser deputado, prefeito, governador, senador, presidente ou vereador para que eu possa ter o prazer de votar nele. Já fiquei muito feliz ao ver a candidata dele, Dilma Rousseff sendo a primeira presidenta a governar o país. Se você ainda não leu, leia aqui o post dele, publicado com autorização:


Estimado ex-presidente Lula:

Sempre costumo dizer que não existem governos "maravilhosos". Mas também digo para quem quiser ouvir que o seu governo, com todas as críticas que teu tenho a respeito dele, foi o melhor que o Brasil teve. Ninguém vai me convencer do contrário.

Ouvi falar do senhor pela primeira vez em 1980, quando tinha 12 anos incompletos e vi na TV algum noticiário sobre operários em greve por melhores salários. Hoje sei que, ao transmitir a notícia, a emissora certamente pretendia fazer eu (e seus milhões de telespectadores) pensar diferente do que pensei: "Se eles trabalham tanto, por que ganham tão pouco?". Nessa mesma época, outra indagação se criou em minha mente: "Por que não tem eleição para presidente no Brasil?". 

Depois de muita luta, aconteceram seis eleições presidenciais no Brasil. Votei no senhor em quase todas (em 1998, votei nulo por alguma razão que deve ter sido pífia, porque nem lembro mais qual foi) e fiquei feliz ao vê-lo ganhar em 2002 e, particularmente, em 2006. Também fiquei feliz ao dar meu voto para eleger sua sucessora Dilma em 2010.

Tudo isso são fragmentos da minha memória. Não têm importância alguma para ninguém, a não ser para mim. Mas foi a melhor maneira que encontrei para explicar por que estou torcendo, e muito, por sua recuperação. Enquanto escrevo, lembro de meu filho Gabriel, de 11 anos de idade, triste ao saber da sua doença - e logo depois extremamente feliz ao saber que as chances de cura são grandes. "Ele vai sair dessa, papai!".

Gabriel tem hoje a mesma idade que eu tinha quando ouvi falar pela primeira vez em Luiz Inácio Lula da Silva. Tem também uma consciência política que eu, com a idade dele, apenas ensaiava ter. E, principalmente, vive um Brasil que, apesar de ainda ter muito o que evoluir, é certamente muito melhor do que aquele de 1980.

Força, Lula!

Um abraço do seu eleitor

Luiz Alberto Pandini

2 comentários:

Gabriel Pandini disse...

Gabriel, repito as suas palavras: o Lula vai sair dessa. E, como ele mesmo falou no vídeo, logo o veremos num comício, numa assembleia, num ato público!

Força, Lula!

Beijos,

Papai

Alessandra Alves disse...

Gabriel,

Tenho muito orgulho por ter ajudado a eleger o presidente Lula por duas vezes e a presidenta Dilma. Na minha opinião, Lula foi o primeiro presidente que realmente governou para as pessoas mais necessitadas do Brasil e estarei sempre ao lado daqueles que lutam por isso porque, felizmente, temos uma vida muito privilegiada, mas a maioria das pessoas não têm.

Tenho muita confiança de que o presidente vai se recuperar. Temos vários casos de pessoas próximas que trataram e se curaram de câncer e, felizmente, a associação dessa doença com uma sentença de morte já não faz mais sentido.

Força, Lula!

Beijos,

Mamãe